A qualquer hora do dia, Inutilidade das 9‏-Recordação

Hoje, os trabalhadores franceses cumprem um dia de greve em defesa do emprego.
E, como se espera do povo revolucionário francês que uma grande percentagem da população adira à greve.
Em causa está a eficácia das reformas, levadas a cabo pelo Governo francês, numa altura em que a degradação do nível de vida já afecta dois terços dos franceses, segundo fontes sindicais, e o desemprego, de acordo com os dados oficiais de Dezembro último, atinge 7,8 por cento da população activa, abrangendo dois milhões de pessoas.
Afirmando compreender «perfeitamente» a «preocupação, a angústia para alguns, o sofrimento para outros», Sarkozy garantiu no entanto não poder «parar o movimento das reformas».
Segundo o que “Nome disso mesmo” descobriu, Sarkozy também não consegue parar a produção de carros de luxo da BMW, a criação dos colchões SULTAN da IKEA, o trânsito na CREL, os berlindes do filho mais novo e o seu próprio andar.
Questionado sobre esta situação, Sarkozy defende-se que “quando quero parar, vou sempre contra uma parede. Arrebento o nariz todo, mas é hábito. Eu conseguir parar o movimento destas reformas, já viu. Eu nem sou o presidente francês. Nem tenho direito de veto. Não posso fazer nada. Já viu, o ridículo da situação? Olha. Olha, olha…”

-- Postado por Sandro no O Nome disso Mesmo em 1/29/2009